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Posted by : Unknown quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O Pulso ainda pulsa, enquanto estava lendo o cortiço sempre lembrava deste trecho de uma música do titãs.  
O cortiço nasceu pequeninho, pobre coitado, seu pai um comerciante português e sua mãe uma escrava que pensava estar alforriada, mas foi enganada por seu pai, que não comprou sua carta de alforria. No começo de sua vida, o coitadinho do cortiço não tinha nem roupas próprias, seu pais roubavam dos bebês em volta tudo que lhe era necessário. Claro, o pai justificava seus atos alegando não ter condições financeiras, mas por vezes o pequeno Cortiço vira o velho avarento escondendo dinheiro. 
Ao chegar na primeira infância já havia alguns sentimentos dentro de si, uma parte mais dura de seu ser gostava da hierarquia e do serviço policial, também havia seu lado rebelde e mais femino. 
Logo ele reparou que não estava sozinho na família, haviam duas irmãzinhas, a Vendinha e a Pedreirinha. Que foram criadas no mesmo molde por seu pai, muito trabalho e pouco luxo. 
Aos poucos o pequeno cortiço foi amadurecendo, hospedava pagodes e sambas até altas horas de domingo, presenciava encontros e desencontros amorosos, e até casos de tentativas de assassinato ele viu. 
Viu maridos exemplares serem arrebatados para hábitos ruins por mulheres tentadoras. 
Quando menos esperava o cortiço viu um inimigo crescer, o Cabeça de gato. E a inimizade se tornou tão acalorada, que o rival chegou a ameaça-lo de morte por desentendimento de alguns sentimentos que ambos abrigavam. Mesmo inimigo que presenciou uma das suas maiorias desgraças, já perto da vida adulta, o cortiço viu uma parte louca de si vir a tona, acometido por uma febre inexplicável, se queimou física e psicologicamente de uma forma inexplicável 
Ficou aos pedações, destruído e praticamente respirando por aparelhos. Mas com ajuda e o apoio de seu pai, desta vez com mais afinco que anteriormente, renasceu das cinzas, renovado e mais forte do que antes. 
Mais amadurecido agora o cortiço abrigava sentimentos mais conscientes e de uma moral mais elevada. Atualmente vivia no horário e nunca se descuidava da sua própria aparência, vivia mais apertado é verdade, mais finalmente se elevara a uma posição social da qual antes nunca havia participado. 
Apesar de ter se livrado de alguns sentimentos queridos mas não condizentes com a sua atual condição, não se sentia vazio pois via cada vez mais emoções ocuparem seu corpo.

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Boa noite.

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